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ANAGRAMAS DE VARSOVIA, OS
978-972-0-04728-1
Polónia, ano de 1940. Os nazis isolam milhares de judeus num pequeno gueto em Varsóvia. Erik Cohen, um velho psiquiatra judeu, vê-se obrigado a partilhar um pequeno apartamento com a sobrinha e o adorado sobrinho-neto de nove anos, Adam. Certo dia, porém, Adam desaparece e o seu corpo, estranhamente mutilado, só é encontrado na manhã seguinte, no arame farpado sobre o muro que rodeia o gueto. Quando um segundo cadáver aparece em circunstâncias muito similares - desta vez o de uma rapariga judia -, Erik e o seu velho amigo Izzy tentam obter respostas, lançando-se numa investigação tão sinistra quanto perigosa. O mistério adensa-se e as dúvidas também. Serão os próprios nazis responsáveis por aquelas mortes ou estará um traidor judeu envolvido nos crimes? Neste thriller histórico comovente e arrepiante, Richard Zimler conduz o leitor aos recantos mais sombrios de Varsóvia, num périplo pela própria alma humana.
CrÃticas de imprensa:
«Neste romance admirável em que faz uso da sua extraordinária erudição, Richard Zimler continua a refletir sobre a natureza da identidade em geral e da judaica em particular.»
José Riço Direitinho, Ler
«A insistência na Humanidade de gente a quem se nega qualquer resquÃcio de humanidade é o que mais comove e agarra neste […] trabalho, que é também um exercÃcio de memória judaica.»
Ana Cristina Leonardo, Expresso
«Empolgante, doloroso, inspirador e inteligente, este mistério, passado no mais abominável gueto judeu da Segunda Guerra Mundial, merece um lugar de destaque entre as mais importantes obras escritas sobre o Holocausto.»
San Francisco Chronicle
«[…] uma narrativa cirurgicamente explorada, uma história que nos puxa para dentro das páginas e no final nos cospe com violência. […] Uma vez mais, brilhante.»
Sol
«Os Anagramas de Varsóvia é um livro de mistério trepidante, em que Zimler nos obriga a enfrentar o pior da alma humana, ao mesmo tempo que presta homenagem a todos os que morreram durante o Holocausto.»
The Independent
«Zimler assume o compromisso moral de reconhecer e ressuscitar todos aqueles que pereceram na voragem do Holocausto […] utilizando uma sabedoria milenar para refazer, através da palavra, aquilo que foi destruÃdo. Insufla o sopro vital em cada partÃcula de pó dos mortos, restitui-lhes a voz e a essência e reconstrói os lugares onde deixaram a sua marca. É como se cumprisse a profecia de IsaÃas.»
Helena Vasconcelos, Público