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ANALISE ESTRUTURAL DAS REDES SOCIAIS
Epistemologia E Sociedade nº 251
978-989-659-105-2
O conceito de rede social cedo surgiu na Sociologia e na Antropologia Social. No entanto, nas décadas de 30 e 40 do Século XX, o termo era sobretudo utilizado metaforicamente: os autores não identificavam caracterÃsticas morfológicas nem estabeleciam relações entre as redes e o comportamento dos indivÃduos que as formavam. Na segunda metade do século passado, o conceito de rede social tomou-se central na sociologia, levando a crer na existência de um novo paradigma das ciências sociais. Actualmente, a análise estrutural das redes sociais tomou-se numa abordagem interdisciplinar que assenta no postulado de que os actores sociais se caracterizam mais pelas suas relações do que pelos seus atributos (género, idade, classe social). Estas relações têm uma densidade variável, a distância que separa dois actores é maior ou menor e alguns actores podem ocupar posições mais centrais que outros. Algumas teorias permitem explicar estes fenómenos, entre as quais a dos fortes e fracos laços e a dos buracos estruturais onde se encontram os actores que não podem comunicar entre si a não ser por um terceiro. Após explicar as técnicas de tratamento e de recolha de dados necessárias à análise estrutural, os autores apresentam estudos de caso que são analisados com a ajuda de teorias, técnicas e conceitos explicados ao longo da obra. Os estudos de casos assentam nas relações de parentesco, nas redes sociométricas, no capital social, nas redes de apoio, de mobilização, nas interconecções entre empresas e redes de polÃtica pública. Para complemento, a obra apresenta um glossário onde se encontram as definições dos principais conceitos utilizados na análise estrutural.