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ARA
978-989-676-071-7
Primeiro: a prosternação diante do altar. A hesitação diante da proliferação dos ritos: sacrifÃcio, louvor, cântico, narrativa. Figuras e vozes, acólitos. Insurgências. Japoneiras e túneis do sentido. Discrepância a todas as vozes acumulando num sentido. Não único, mas unÃvoco. Desde a infância.
Segundo (como se diz de um andamento ou de um painel): o trÃptico dentro do trÃptico das DUAS IRMÃS: a narrativa oblatória e clara da paixão sáfica. Ardente e casta. Sem falso pudor. Vergonha é não te amar. A oferenda lÃrica.
Terceiro: não é coisa de rasgar como romance este romance. Assente na pedra do lar um prisma multifacetado e translúcido: o amor único, a palavra. A brisa do arado sobre a ara.
Maria Velho da Costa