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BUROCRACIA ESTADO E TERRITORIO PORTUGAL E ESPANHA SECULOS 19-20
978-972-24-1549-1
Ao longo do séc. XIX, os estados europeus conheceram uma enorme expansão e especialização das suas capacidades administrativas. Essa dinâmica de crescimento e modernização do Estado compreendeu dois grandes processos. Por um lado, a centralização do poder polÃtico e administrativo, que implicou o esvaziamento de toda uma constelação de poderes concorrentes, tanto periféricos como intermédios. Por outro, a crescente racionalização burocrática das estruturas e meios de administração. Desse duplo movimento resultou a estruturação inédita de um espaço polÃtico nacional e uma eficácia de actuação também ela nova. Uma obra coordenada por Pedro Tavares de Almeida e Rui Miguel C. Branco.
Pedro Tavares de Almeida (n. 1956) é Professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É autor de Eleições e Caciquismo no Portugal Oitocentista, 1868-1890 (1991), Legislação Eleitoral Portuguesa, 1820-1926 (1998) e A Construção do Estado Liberal (tese de doutoramento). É também um dos responsáveis pela coordenação do Dicionário Biográfico Parlamentar (1834-1910) e um dos organizadores de Who Governs Southern Europe? Regime Change and Ministerial Recruitment, 1850-2000. É actualmente o coordenador da colecção “Estudos PolÃticosâ€, editada pelos Livros Horizonte.
Rui Miguel Carvalhinho Branco nasceu em Lisboa, em 1973. Concluiu a licenciatura em Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, em 1995, e o Mestrado em Economia e Sociologia Históricas (séculos XV a XX) na mesma Universidade, em 1999. Tem centrado a sua atenção na História de Portugal no perÃodo contemporâneo, sobretudo nos domÃnios da História do Estado e da Administração, História da Cartografia e História da Ciência e Tecnologia. Fez a sua dissertação de doutoramento no Instituto Universitário Europeu, em Florença, com um estudo que, partindo das polÃticas cartográficas, metrológicas e de recenseamento, procura compreender melhor a consolidação e funcionamento da maquinaria do Estado português no processo de se tornar moderno.