17.60 €
CAMPANHA DO ARGUS, A
978-989-623-187-3
«Classificação 5 estrelas. A reedição desta obra é mais que uma aposta ganha, é um serviço que fazia falta.» Filipe D’Avillez, Os meus livros
«Ao jeito da literatura de aventuras, juntam-se ao texto inúmeras e belas fotografias de época.» Magazine Artes
«â€A campanha do Argusâ€, agora reeditada pela Cavalo de Ferro, é um livro fascinante, para além de ser o melhor retrato alguma vez feito sobre a pesca do bacalhau em Portugal.» Francisco Neves, Público MilFolhas
«A Campanha do Argus», de Alan Villiers, é um clássico da literatura marÃtima mundial. Numa escrita lÃmpida e envolvente, este oficial da Armada australiana, presença assÃdua nas páginas do National Geographic Magazine do segundo pós-guerra como repórter das “coisas do marâ€, escreveu uma narrativa de viagem de um dos mais belos veleiros da frota bacalhoeira portuguesa, o Argus. A convite de Pedro Teotónio Pereira, embaixador português em Washington, na Primavera de 1950 Villiers embarcou com os pescadores portugueses. Durante cinco longos meses, viu e registou a dureza da “faina maior†com o sentido de a documentar. Naquele tempo, a pesca do bacalhau por “homens de ferro em navios de madeiraâ€, a mÃtica “frota brancaâ€, era a última grande actividade económica que fazia uso da navegação à vela para viagens transoceânicas. Da viagem única que fez, de Lisboa aos bancos de pesca da Terra Nova, Villiers compôs um trÃptico que correu mundo: um livro (com edição original em inglês, em 1951, e tradução portuguesa meses depois), um filme e um magnÃfico álbum de fotografias. A projecção internacional do livro foi tal que teve tradução em mais de uma dezena de lÃnguas. Reeditá-lo a mais de cinquenta anos da primeira edição, com um preâmbulo contextualizador ilustrado com belas imagens e partindo de uma nova tradução do original, é um acontecimento cultural da maior importância. Além de um belo e minucioso memorial da pesca do bacalhau com dóris de um só homem, «A Campanha do Argus» permite entender os múltiplos significados deste património marÃtimo singular e desvendar a relação interessada do Estado Novo e do seu aparelho de propaganda com o drama épico da pesca do bacalhau.
Ãlvaro Garrido