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DEUSA NA BRUMA, UMA
972-41-3288-9
O regresso de João Aguiar ao romance histórico. Em meados do século II a.C., as gentes de Entre-Douro-e-Minho viviam, com razoável inconsciência, os derradeiros anos da sua civilização. No Leste e no Sul da PenÃnsula Ibérica, a República Romana já se implantara e as suas legiões procuravam alargar esse domÃnio, mas no Noroeste a ameaça parecia longÃnqua, tanto mais que os Numantinos e os Lusitanos mostravam ser um formidável obstáculo ao avanço romano, sobretudo a partir do momento em que um certo guerreiro, chamado Viriato, assumira a chefia da resistência lusitana. Mas, de súbito, estes obstáculos caem: Numância submete-se, ainda que temporariamente, e Viriato é morto à traição. E o procônsul Décimo Júnio Bruto marcha para Norte, passa o Tejo, entra na Lusitânia e aproxima-se das margens do Douro... É este o cenário histórico de Uma Deusa na Bruma, cuja acção é contemporânea da de um outro romance do autor, A Voz dos Deuses, mas centrada, agora, na Cividade de Terroso (Póvoa de Varzim), procurando evocar o que seria a civilização castreja na fase imediatamente anterior à romanização.