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DO ESTADO NOVO AO POS-MODERNISMO CULTURAL
978-989-8377-46-3
Uma história de amor assim, a condicionar muitos outros amores, é testemunho vigoroso para quem ouse trilhar semelhantes veredas. Dificilmente se encontra uma viagem tão aventurosa, imaginativa e criadora como a feita nestas três décadas. A originalidade de muitos dos caminhos calcorreados a ninguém serviria se deixada no efémero noticioso. Daà a leitura desta saga cultural com as ferramentas das ciências sociais. Não há qualquer oposição entre o objeto de paixão e o seu estudo sério, nem promiscuidade entre o ser-se a um tempo intérprete e construtor de sentidos, a ciência e os factos aparecem de mistura com a intimidade. Os leitores acedem a todos os ângulos desta paixão. Em tal contexto conhecem-se as caracterÃsticas, facetas, atores e frustrações dum fenómeno cultural e cÃvico único, a saga duma instituição do terceiro sector por demais referenciada mas nunca antes explicada do ponto de vista sociológico. O percurso romanesco é passÃvel de enquadramento no que foi considerado deverem ser «paradigmas culturais para o paÃs», quando analisados os exemplo das polÃticas culturais de Cascais e Porto. Os pressupostos para tal são sobreponÃveis à polÃtica seguida por esta casa de Leiria vários anos antes da destes municÃpios. A sua ação contribuiu para o desenvolvimento cultural pós-moderno, reflexo da sociedade contemporânea marcada por fluxos entre o global e o local. É ainda praxis ungida pela evidência cientÃfica positiva dos resultados face ao impacto favorável na valorização cognitiva de quantos influencia. Caso de excelência, tem condições para se impor à degradação do tecido económico e cultural sob influência da economia neoliberal vigente. Por ser a verdade, dirime-se esta análise como novela repleta de personagens sedutoras a interagirem com ternura e firmeza.