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ENCICLOPEDIA DAS GUERRAS
85-89384-73-X
De acordo com Adrian Gilbert, autor de "Enciclopédia das Guerras", os conflitos bélicos desempenharam um papel fundamental no progresso humano, influindo profundamente em mudanças polÃticas, económicas e sociais. Para o autor, a ascensão e a queda das civilizações dependem, muitas vezes, da aplicação de forças militares.
"Enciclopédia das Guerras" traz um panorama da história remota e recente, revelando o papel trágico mas decisivo dos conflitos bélicos no destino das sociedades humanas. O livro combina, de forma diversificada, análises das principais guerras, de suas batalhas mais significativas e dos comandantes mais destacados da história. Gilbert afirma, em sua mais recente obra, que a partir de 3000 a.C. foi possÃvel traçarmos a história da guerra com razoável segurança, dispondo de registos documentais e arqueológicos.
"Enciclopédia das Guerras" revela que o primeiro grande exército foi o dos assÃrios, cujo conhecimento de estratégias e tácticas, definiram os padrões adoptados por exércitos clássicos, posteriormente. Após o colapso de Roma no século V d.C., a guerra na Europa degenerou-se, e as legiões altamente treinadas deram lugar a bandos de cavaleiros saqueadores e indisciplinados. No Oriente, contudo, os exércitos do Islão, e posteriormente os dos mongóis, souberam explorar muito bem a força dos cavalos, erigindo impérios imensos no Oriente Médio e na Euroásia graças ao uso de grandes destacamentos de cavalaria.
As armas de guerra haviam mudado pouco desde os tempos antigos, contudo, a tecnologia da pólvora teve sua estreia nos campos de guerra ocidentais, assinalando os primórdios da preponderância militar europeia.
Durante o século XX, passadas duas guerras mundiais, o balanço do poder migrou dos Estados europeus para os Estados Unidos e a União Soviética — essa perdendo o poder devido ao colapso do comunismo.
Apesar das muitas mudanças que tiveram lugar na história da guerra, certas constantes permanecem. O sucesso na guerra pertence à queles que possuem o melhor treinamento, o municiamento, organização do exército, liderança (havendo má liderança o exército terá mau desempenho) e metas afins general e seus lÃderes. Quando a combinação entre metas e meios é deficiente, mesmo as nações mais poderosas podem fracassar — como foi o caso dos Estados Unidos no Vietname.
Os cinco mil anos de guerra registrada proporcionam um panorama fascinante e instrutivo da história da humanidade. A guerra parece inerente à condição humana, mas hoje, que a tecnologia militar engendrou meios de acarretar nossa própria aniquilação, ela deve ser necessariamente limitada. E quanto mais soubermos a seu respeito, maior será nossa capacidade de restringir suas consequências mais nocivas.