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ENTREVISTA NO JORNALISMO CONTEMPORANEO, A
Comunicacao nº 36
978-972-798-127-5
Este é um livro sério, sobre um género respeitado como ramo nobre da profissão e ambicionado como prática, dada a actual valorização do estatuto de entrevistador. Questionam-se, aqui, inúmeros aspectos: dos limites da entrevista à s muitas competências convocadas para a sua prática; da vaidade de mostrar que se sabe perguntar ao desejo genuÃno de ouvir ou ainda ao poder de editar; do estatuto de especialista valorizado na hierarquia da profissão à s rasuras e omissões da prática (com a ajuda de exemplos, como a das colagens de entrevistas de Manuel Maria Carrilho, então Ministro da Cultura, efectuadas pela Câmara Municipal de Lisboa em 1999); da total confiança nas entrevistas como material que se sobrepõe à observação e consulta de documentos ("tornando-se o acto fundamental do jornalismo contemporâneo", aponta o autor) à questão da autoria.
Excerto:
"Cat Stevens, cansado de perguntadores idiotas, tinha colocado à porta da sua casa um letreiro advertindo: É proibida a entrada a polÃcias, cães e jornalistas."
CrÃticas de imprensa
"Um objecto que resulta, quer como abordagem pertinente a quem trabalha na área quer também como leitura para curiosos sobre questões mediáticas, que assim poderão ler, ouvir ou ver uma entrevista, com um olhar menos imediato e mediatizado".
S.S.C. in Visão, 16/06/2005