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EU PIERRE RIVIERE QUE DEGOLEI A MINHA MAE A MINHA IRMA E O MEU IRMAO
Pequena Historia nº 10
972-710-168-2
Se nos anais da memória
Figuram heróis famosos,
Há registos na História
De patifes horrorosos.
Como Pierre Rivière,
Cujos crimes vou narrar,
Por mais que o povo quiser
Jamais o irá olvidar.
II
Com vinte anos apenas,
A vida à mãe arrancou
E à desgraçada irmã
A mesma sorte traçou.
Sua mãe estava de esperanças
Quando o mostro a degolou
E a notÃcia das matanças
A todos arrepiou.
III
Não foi cedo trabalhar
Como sempre Piere iria.
Parte o pai em seu lugar
E muito o lamentaria.
Sozinho com a famÃlia
Pratica o acto feroz,
Na sua mão a arma brilha
Desferindo o golpe atroz
IV
Das vÃtimas se ouve o estertor,
Quando por fatalidade
Se achega ao malfeitor
Seu irmão de tenra idade.
Cai o machado fatal
Num gesto de desatino.
Deus, que castigas o mal,
Não poupes o assassino!