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FORMAR PROFESSORES PARA QUE ESCOLA TEORIAS E PRATICAS
972-8881-11-8
O tÃtulo desta colectânea de conferências, comentários e comunicações é idêntico ao do evento em que se integraram (V Colóquio de Ciências da Educação da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, realizado nos dias 29 e 30 de Abril de 2004), e parte de uma frequente pergunta (Para que escola?) implicada pelas exigências que se fazem à escola actual.
A essas perguntas (diz André Robert no texto 2) só uma nova profissionalidade, baseada numa "razão cientÃfica" e numa "laicidade refundada", poderá responder. Mas essa profissionalidade questiona radicalmente os modelos correntes de formação de professores, ao implicar uma profissionalidade docente como aprendizagem de condutas adaptadas aos contextos socio-escolares nas condições reais do exercÃcio da profissão.
A generalidade das conferências e textos aqui incluÃdos sublinham essa dimensão social da aprendizagem da docência, no sentido de que a formação inicial e contÃnua terá de produzir-se numa relação pessoal com os contextos educativos e numa dinâmica teoria/prática/teoria e não apenas na convicção de que importa imitar os mestres (modelo tradicionalista da formação, traduzido em ansiedade pela comparação com o modelo) ou de que quem conhece a teoria desenvolve a prática respectiva (modelo corrente nas nossas instituições de formação, que tendem a limitar-se a uma sensibilização pontual à prática, fórmula igualmente anxiogénica, como vimos em comunicações incluÃdas).
E, sublinhe-se, alguns dos textos incluÃdos exemplificam as condições de investigação sobre uma nova profissionalidade docente.