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GUERRAS DA INFORMACAO
972-8799-28-4
Os jornalistas dirão que a guerra é demasiado importante para ser deixada aos generais, mas reportar a guerra é demasiado importante para ser deixado apenas aos repórteres". A advertência lançada pelo general Brady em vésperas da guerra do Golfo de 1991 resume, no fundo, toda a problemática abordada neste trabalho. A evolução da cobertura mediática das acções militares, o peso da informação na própria condução dos conflitos armados, o relacionamento entre militares e jornalistas em situações de guerra - eis as grandes questões que inspiram este livro. Dizia Marechal McLuhan que "se não existisse uma cobertura [mediática], não haveria qualquer guerra". Face à crescente mediatização dos conflitos militares, (tal como da polÃtica) os jornalistas fazem cada vez mais parte da guerra, e os próprios militares cada vez mais apostam na informação como "arma de guerra". "A primeira vÃtima da guerra é a verdade!" - o alerta lançado em 1917, em plena Grande Guerra, pelo senador americano Hiran Jameson mantém hoje toda a actualidade. A manipulação é congénita, tanto à arte da guerra como à propaganda e à informação nas suas diversas dimensões. Perceber como é "trabalhada" a percepção que nos chega das acções militares é por um isso, mais do que um direito, uma condição de cidadania. Trata-se afinal de dois instrumentos cruciais - e cada vez mais interdependentes -, da gestão do Mundo em que vivemos.