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HISTORIA DIPLOMATICA DE PORTUGAL
978-972-40-3577-2
As gestas militares dos Portugueses têm merecido amplos relatos aos historiadores nacionais e, até à actualidade, rasgados juÃzos de admiração e de louvor aos estrangeiros mais documentados e de apurada objectividade. Têm sido menos numerosas e menos extensas as referências à acção diplomática dos Portugueses através dos tempos. Mas foi à Diplomacia, sem esquecer os diplomatas ocasionais e improvisados, que coube a missão de construir e de assegurar a continuidade de Portugal, na sua individualidade e na sua independência. Sempre, necessariamente, na base do aproveitamento dos sucessos militares e de outros condicionalismos, tanto internos como externos, na subordinação aos ideais e à s vocações da comunidade nacional, mas sem excluir a ponderação dos meios materiais indispensáveis aos empreendimentos, na compreensão e no respeito das crenças e dos usos dos outros povos, em antecipado entendimento das exigências da globalização à escala mundial. É essa missão cometida à Diplomacia portuguesa que se reflecte aqui, através das páginas desta "História Diplomática de Portugal".
A História da nação pelo fio dos nossos aliados e inimigos, tratados e acordos. Um retrato exÃmio dos jogos de poder e influência no tabuleiro geopolÃtico mundial, em que o papel de Portugal foi preponderante, marcando para sempre a nossa identidade colectiva.
"No respeito da verdade, apurada, conhecida, ou na cautelosa lembrança de múltiplos juÃzos alheios, esta obra não é apologética, não é dominada por extremos de optimismo; nem lhe faltando recordações de muita amargura. Mas as premissas carreadas me permitiram concluir, sem quebra de exigências lógicas, que as potencialidades de Portugal e dos portugueses, caldeadas num percurso longo e excepcional, Ãmpar, são bastantes para assegurar a continuidade de uma nação livre, sem máculas que destruam ou que justifiquem contrições, na consciência colectiva de virtudes e valores que sobressaem entre os de todos. Sem dever esquecer-se, sobretudo quando se reconhece a força imperativa de uma globalização à escala mundial, que nenhuma outra nação soube, ao nÃvel da nação portuguesa, entender e respeitar as particularidades de todo os povos e das suas civilizações. Nem haverá motivos para julgar que tal vocação dos portugueses se tenha esfumado, ou diluÃdo, pelos atritos de tão longo trato."