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JAIME BUNDA E A MORTE DO AMERICANO
978-972-203-523-1
Então não havia o Afeganistão, a Somália, o Irão ou a Colômbia, paÃses ideais para um americano morrer de morte matada, sem levantar muitas comoções nem pasmos, pois eram territórios já habituados a serem tratados de promotores e antros de horripilantes anti americanismos ? Aà tanto fazia, mais um menos um, não provocava qualquer crise mundial. Porque iria logo escolher a pacÃfica Benguela, onde, de memória de gente, nunca nenhum americano tinha morrido, nem mesmo quando os ianques andaram a apoiar, abertamente ou de caxexe, os famigerados terroristas, linguagem oficial de um dos lados, lÃdimos e heróicos defensores da democracia no dizer do outro lado? Mas foi isso que aconteceu, o engenheiro gringo bateu subitamente a caçoleta na pachorrenta cidade das acácias rubras, para grande tristeza e preocupação dos governantes, locais e nacionais, e perante a indiferença da maioria da população, ocupada na legÃtima e cada vez mais problemática azáfama de sobreviver.