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O Mágico testemunha as vivências do jovem, do adulto e do ancião Hesse
«Em toda a parte a realidade, em toda a parte a magia. Ambas lado a lado a crescer em comunhão; ambas pertencendo-me. Tudo era belo e agradava-me, porém mais belo ainda era o mundo dos meus desejos, mais rico ainda o jogo do meu sonhar em vigÃlia. A realidade, jamais suficiente; a magia fazia falta.»
O leitor português do século XX conhece bem Hermann Hesse. Identifica-o de imediato como o autor de Siddhartha, O Lobo das Estepes, Narciso e Goldmund, mas também como o autor de Ele e o Outro. Hesse terá igualmente sido bem recebido através dos ensaios sobre filosofia hermética em Die Morgenlandfahrt, Demian, Narziβ und Goldmund. Também no estudo realizado por Yvette Centeno sobre os SÃmbolos de Totalidade na Obra de H. Hesse, A Regra do Jogo, se destaca o papel estruturante da psicologia analÃtica de C. G. Jung em obras como Demian, Die Morgenlandfahrt, Das Glasperlenspiel, tendo vindo simultaneamente a despertar a atenção para a necessidade das respectivas traduções, o que aliás sucederia entre 1989 e 1995. Na sua quase totalidade, os textos publicados em tradução portuguesa desde há sete anos apresentam a realidade vista por H. Hesse antes da viragem na sua obra, acontecida com Demian em 1919.