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MISTICA DO INSTANTE, A
978-989-673-396-4
O teólogo Karl Rahner assinou uma famosa interjeição que dizia: “o cristão do futuro ou será um mÃstico ou nada será!â€. Mas temos de entender-nos sobre o que é a mÃstica. Uma interpretação muito disseminada encara-a como uma prática elitista que consiste num desligar-se do mundo para reentrar no espaço interior. A narrativa bÃblica, porém, afasta-se propositadamente das versões espiritualistas. Ela defende uma compreensão unitária da vida, não deixando dúvidas sobre o necessário envolvimento dos sentidos corporais na expressão crente. Os sentidos do nosso corpo abrem-nos à presença de Deus no instante do mundo. Eles são grandes entradas e saÃdas da nossa humanidade e da nossa fé.
A mÃstica do instante reenvia-nos para o interior de uma existência autêntica, ensinando-nos a ser realmente presentes: a ver, a ouvir, a tocar, a saborear, a inebriar-nos com o perfume sempre novo do instante.
CRÃTICAS DA IMPRENSA:
«[em A MÃstica do Instante] Tolentino Mendonça, padre, poeta, ensaÃsta, especialista em estudos bÃblicos, tradutor e conselheiro no Vaticano, lançou uma nova Teologia dos Sentidos. A gramática espiritual e sensorial do corpo.»
Laurinda Alves, in Observador
«[A mÃstica do instante]… a leitura ainda continua a ser uma forma de combater a pressa… vale a pena concedermos a nós próprios o tempo necessário para este ensaio onde os cinco sentidos são protagonistas e onde descobrimos muito sobre nós, mesmo os não crentes, a proposta é dar tempo a este livro, dar-nos tempo com este livro. Obrigado José Tolentino Mendonça.»
Carlos Vaz Marques, in apresentação Fnac Chiado
«Consultor do PontifÃcio Conselho para a Cultura, no Vaticano, [José Tolentino Mendonça] tem publicado tanto ensaios como textos de poesia, que formam uma obra apontada pela crÃtica como sendo das mais marcantes do panorama actual, tanto em termos nacionais como internacionais.»
Público
«Para Tolentino Mendonça, os sentidos do nosso corpo abrem-nos pois à presença de Deus no instante do mundo. Eles são grandes entradas e saÃdas da nossa humanidade e da nossa fé. A mÃstica do instante reenvia-nos para o interior de uma existência autêntica, ensinando-nos a ser realmente presentes: a ver, a ouvir, a tocar, a saborear, a inebriar-nos com o perfume sempre novo do instante.»
Público
«Tanto ouve Bach como Bruce Springsteen, tanto saboreia um bom sushi como a carne em vinha-d’alhos caseira que a mãe faz sempre para o Natal. José Tolentino Mendonça, 48 anos, é padre, poeta, vice-reitor da Universidade Católica e acaba de ser nomeado pelo CDS para a Comissão Nacional de Ética para as Ciências da Vida. Saiu da Madeira com 1 ano, esteve em Angola até aos 8, depois voltou à ilha onde nasceu. Já passou temporadas em Nova Iorque e em Roma. Viaja por todo o mundo com a ânsia de conhecer os costumes que encontra. A 14 de Outubro apresenta 'A MÃstica do Instante', um livro sobre a forma como os cinco sentidos enriquecem a vida e a fé dos homens. Numa entrevista serena, Tolentino Mendonça contou à SÃBADO as melhores memórias que guarda de cada um dos sentidos: olfacto, visão, audição, paladar e tacto.»
Rita Garcia, in Sábado
“A MÃstica do Instante†inaugura uma nova era na forma e nas fórmulas de dizer os itinerários do quotidiano, afastando ruturas entre alma e corpo, entre o divino e o mundano, porque “o dualismo é um equÃvoco muito grande e acaba por levar a visão cristã por caminhos que não encontramos sublinhados no Evangelhoâ€.
No seu último livro, José Tolentino Mendonça sugere uma “reconciliação†com o tempo (para vivermos uma “mÃstica de olhos abertosâ€) e com o corpo (porque “o corpo que somos é uma gramática de Deusâ€), encontrando nos cinco sentidos referências essenciais para transformar o instante de cada um numa experiência mÃstica.
Paulo Rocha, in Agência Ecclesia
«Talvez não seja preciso escrever mais do que Tolentino. O padre, o poeta que respondeu ao chamamento – é um chamamento, são duas formas de expressão.»
Anabela Mota Ribeiro, jornal Público
«José Tolentino Mendonça tem vindo a afirmar-se internacionalmente como uma das vozes da espiritualidade do nosso tempo. Ele escreve com clareza e profundidade e a sua linguagem é tanto a de um teólogo como a de um poeta.»
Tomáš HalÃk (República Checa), autor de Paciência com Deus
«Em Tolentino, a palavra jorra do silêncio e testemunha um exercÃcio de humanidade amplo, inspirado na mansidão, no acolhimento e na cordialidade.»
Luciano Manicardi (Itália), Comunidade de Bose
«A sensibilidade de José Tolentino capta o eterno no tempo, o kairos no chronos, o mistério na contingência.»
Maria Clara Bingemer (Brasil), Universidade Católica-Rio de Janeiro
“Ler as páginas de Tolentino é realizar uma experiência de amizade. As suas palavras são palavras privadas ditas em público. São acolhedoras porque mantêm a raiz profunda da experiência e abrem a um diálogo em que o leitor se sente protagonista.»
Antonio Spadaro, Diretor de La Civiltà Cattolica (Itália)
«A MÃstica do Instante é um ensaio filosófico. Tolentino, que é um homem que não só gosta de contrastes, mas também de estabelecer pontes com os outros - pensem estes como ele ou não -, escolheu para apresentar o seu livro o jornalista Carlos Vaz Marques, um declarado agnóstico. O qual fez uma polémica apresentação de que eu gostei muito, mas que deve ter soado a música dodecafónica a alguns ouvidos menos preparados.
A tarefa não podia ser fácil, como se depreende. Tolentino falou de mÃstica e serviu-se dos nossos cinco sentidos para abordar a nossa relação com Deus e Carlos Vaz Marques serviu-se desses mesmos cinco sentidos para falar de paixão, erotismo e temporalidade.
E todos ficámos com a impressão - pelo menos, eu fiquei - de que, apesar das diferenças, ambos falavam do mesmo, desse ser humano cuja grande aventura é, afinal, viver!»
Helena Sacadura Cabral
«A mÃstica do instante é o mais recente livro de Tolentino Mendonça. Cada vez mais brilhante, diga-se! O livro... li-o na primeira metade do fim de semana. Para crentes e não crentes, como ficou provado ontem, ao fim da tarde, no lançamento feito pelo agnóstico (assim se autodefiniu) Carlos Vaz Marques. A mim, ajudou-me a compreender o sentido deste meu percurso; como outros o têm vindo a fazer, aliás. Um deles foi o livro de José Frazão, Entre-tanto, de que já dei notÃcia neste espaço. Dele me lembrei enquanto lia A mÃstica do instante.»
Mário Avelar
«Voltarei ao livro ‘A MÃstica do Instante’, de José Tolentino Mendonça (Paulinas), mas fica o registo: uma linguagem que procura a beleza e que, através dela, nos reconcilia com o sentido da busca de um Deus sem severidade.»
Francisco José Viegas, in Correio da Manhã
«Só um homem de Deus atento ao seu tempo e aos que o rodeiam pode escrever como Tolentino Mendonça, que fala de Deus a todos, para que todos possam descobrir Deus. Escreve com o coração, para o coração de quem o lê.
“A MÃstica do Instante†é, como todos os seus livros, de leitura obrigatória. Fala-nos da necessidade de redescobrir a importância dos sentidos e de fazer uma reconciliação profunda com o tempo que temos, mas desperdiçamos. Porque, afinal, “Deus vem na vida de todos os diasâ€.»
Ângela Roque, Rádio Renascença