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MULHERES ENTRE GRADES
978-989-51-4152-4
Quem são as mulheres que vivem numa cadeia? E como se vive numa cadeia de mulheres? Como se sente uma reclusa/o que vai entrar de novo no mundo exterior, ao fim de vários anos de cadeia? O sistema funciona ou o Decreto-Lei 265/79 que defende e promete como prioridade a reinserção social, é de uma hipocrisia assombrosa e tudo passa por aquilo que a espera em liberdade?
Erradamente, a cadeia é um casulo e, embora deseje a liberdade, é com medo que qualquer reclusa/o sai: o medo da não aceitação dos outros, da rejeição da famÃlia, do ter que esconder a sua anterior situação e de, entre tantos medos, se perder de novo.
A Justiça é cega. Sem dúvida. E, muitas vezes, na sua cegueira, injusta. E os recursos? Para quem tem dinheiro para pagar a um advogado. E os advogados oficiosos, previstos na Lei? A maioria conhece a/o reclusa/o só no dia do Julgamento.
Neste livro, todas as histórias são verdadeiras mas, à excepção da Myriam, os nomes foram alterados. Os diálogos são ficcionados, mas os acontecimentos não