NO WOMAN NO CRY

As memórias desconhecidas da mulher de Bob Marley.
Apesar de ter nascido em Cuba, Rita Marley cresceu em Trench Town, um bairro de lata da Jamaica, onde cedo revelou os seus dotes de cantora. Só que o facto de ter sido mãe solteira aos 18 anos quase pôs em causa a sua carreira musical. Valeu-lhe, no caso, o facto de ter conhecido Bob Marley, que a convidou a integrar o seu grupo coral de apoio, os Wailers.
Casaram-se, entretanto, tinha ele 21 anos e ela 19. Não foi, no entanto, nada fácil a sua vida de casada com Bob: enquanto ele punha o mundo em "polvorosa", com a sua música reggae, Rita tinha de ficar frequentemente em casa - uma barraca sem electricidade -, onde, "esposa dedicada", tomava conta da família sempre aumentada, fazia a comida, lavava a roupa e ainda encontrava tempo para, de bicicleta, levar as gravações do marido às editoras.
Também, emocionalmente, a vida lhe era difícil. É que Bob mantinha, publicamente, ligações com outras mulheres, situação que Rita fazia por "ignorar". Apesar de tudo, nunca se divorciaram e quando foi diagnosticado um cancro a Bob, ela permaneceu a seu lado, até à morte, em 1981.
O seu desejo enorme de entrar no mundo da música concretizou-se, ainda em vida do marido, integrando o coro das I-Three e, sobretudo, como vocalista do seu próprio grupo, as Soulettes.
Escrito com Hettie Jones, No Woman No Cry constitui um notável relato, sem qualquer tabu, de uma mulher casada com um dos mais famosos e admirados músicos da nossa geração.

No Woman No Cry de Hettie Jones, Rita Marley


Críticas de imprensa:

"Um contributo importante para se conhecer melhor Bob Marley e a música da Jamaica." (Publishers Weekly)
"Um testemunho comovente." (The New York Times Book Review)

"Ao retirar Bob Marley do pedestal, Rita humaniza-o, destacando os seus extraordinários dotes musicais." (Rolling Stone)

"Lê-se como uma das mais sinceras histórias de amor." (Upscale)

"Um relato cândido." (Essence)