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NOVE MIL PASSOS
978-989-657-543-4
O romance de estreia de Pedro Almeida Vieira, regressa agora às livrarias, dez anos depois da primeira publicação.
A reedição de uma grande obra, de um dos melhores autores de romance histórico da actualidade.
Um livro narrado por Francisco d’Ollanda, ou melhor pelo seu espÃrito, já que o narrador está morto, num tom cheio de humor, que nos relata as peripécias que o seu ser imaterial vai acompanhando.
Francisco d’Ollanda foi o primeiro arquitecto e visionário a quem D. João III pediu estudos para a construção de um aqueduto que abastecesse de água a cidade de Lisboa e aqui conta, quase dois séculos depois, como se processou todo o estudo, adjudicação e construção do Aqueduto das Ãguas Livres, já no reinado de D. João V.
Ficamos a saber tudo sobre os seus construtores e as tramóias, as intrigas, as traições, os golpes de génio que vão fazendo andar de um para outro dos arquitectos e engenheiros que ficaram com o seu nome ligado ao fabuloso monumento.
Entre a Inquisição e a Maçonaria, as forças vão-se digladiando, fazendo andar e desandar as obras – e os gastos – até finalmente, poucos dias após a morte do próprio monarca, a água chegar finalmente a Lisboa.
«Aqui saberás, leitor, da história fabulosa de um rio de pedra ambicionado por séculos para dessedentar uma cidade. Tanto tempo se precisou que a conhecerás pela voz de Francisco d’Ollanda, o genial visionário da Renascença que o planeou, mas não o viu nascer em tempo da sua vida. E que por isso agora a conta em espÃrito, para que saibas com que obreiros e pantomineiros se fez um aqueduto.
Aqui verás, escorrendo ao longo das páginas, uma história paradigmática do nosso Portugal, em que a argamassa usada para erguer o Aqueduto das Ãguas Livres se mistura com traições e paixões, trafulhices e beatices, heresias e ortodoxias.
Enfim, aqui conhecerás, caro leitor, o retrato de um paÃs – então sob domÃnio de um rei magnânimo e despesista – que ainda hoje dura e perdura, tal como o Aqueduto, apesar de tudo…»
Excerto do livro
«[Com Nove Mil Passos], o romance histórico ganhou, este século, novas asas para voar, harmonizando o rigor e a objectividade dos factos históricos narrados com os devaneios estéticos próprios da ficção.»
Miguel Real, do Prefácio