14.54 €
OBRA ABERTA
978-972-29-0927-3
A literatura experimental, a pintura informal, a arte cinética, a música serial, James Joyce, as estruturas temporais da filmagem televisiva directa, o novo romance e o filme depois de Antonioni e Godard, as aplicações da teoria da informação à estética: de uma série de perspectivas diferentes emerge uma visão da arte contemporânea e dos modelos cognoscitivos que ela propõe, oferecendo-se como uma espécie de «metáfora epistemológica» que avança, com meios independentes, para uma definição do mundo afim da que é dada pelas novas metodologias cientÃficas.
Aparecido no inÃcio dos anos sessenta, este livro agita, ainda hoje, as polémicas culturais, ao propor uma aproximação estética não tradicionalmente «humanÃstica», baseada numa dialéctica contida entre os temas crÃtico-filosóficos e os cientÃficos.
A Obra Aberta continua a ser um ponto de referência para uma discussão sobre as técnicas linguÃsticas e sobre o papel ideológico das vantagens artÃsticas da actualidade, desde as vanguardas «históricas» até à «nova vanguarda» de que é a suma teórica mais provocatória e ao mesmo tempo mais amplamente crÃtica.
Acompanham esta nova edição – uma excelente introdução ao pensamento de Eco - todos os prefácios e posfácios do autor, além de um florilégio crÃtico: a história de como foi recusado ou acolhido este livro de ruptura, este verdadeiro tratado de estética moderna.