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ODILIA
978-972-21-1898-9
"As musas nascem entre o dedo mindinho, o coração e o cérebro humanos. São muito pequeninas, muito microscópicas (...)/[[...]. Navegam de forma organizada e activa pelo cérebro, e para comunicar entre si fazem-no através de impulsos eléctricos e reacções quÃmicas. Existem musas normais e musas confusas: As musas normais são tamanho S, M, L ou XL, inebriam, embriagam, enfeitiçam, inspiram, e aparecem antes, durante ou por causa do processo criativo, transformando uma ideia luminosa num corpo divino e tangÃvel. Aparecem frequentemente nuas ou seminuas em vestes transparentes e são responsáveis pela poesia erótica, pelo delÃrio romântico e pela Música do Universo. São umas grandes convencidas e só usam roupa de marca e há quem diga que vivem em museus mas é mentira, só lá estão nas férias grandes e à s segundas-feiras, quando os museus estão fechados... as musas confusas... as musas confusas são todas OdÃlias e parecem ser exactamente o mesmo mas são exactamente o contrário... em vez de andarem por aà a inspirar, procuram desesperadamente alguém que as inspire. Texto de PatrÃcia Portela SINOPSE OdÃlia, é uma musa confusa. quando tinha 7, 8, 9, quase 30 anos, viu um anúncio no jornal para tarefas inspiradoras e concorreu. Quando chegou à s entrevistas, estava atrasada e já não havia mais nenhuma vaga, e OdÃlia, sentindo-se a única musa desempregada no mundo, sai porta fora, e corre, corre, corre, corre, até tropeçar numa outra musa... Penélope.