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ONDE FALHAM OS MEDICOS
978-972-46-1942-2
Todas as pessoas conhecem o juramento de Hipócrates. Mas a maioria não sabe que o pai da Medicina moderna foi uma presença constante e um ouvinte ávido na cabeceira dos doentes.
Hipócrates acreditava na relação médico-paciente. Hoje, afirma o Dr. David H. Newman, a Medicina concentra-se estritamente nos avanços da tecnologia e da ciência, exagerando os seus benefÃcios e ignorando ou minimizando os seus perigos. Dr. Newman vê uma desconexão entre o médico e o paciente, um desprezo não só por esse vÃnculo como pelo poder de cura e, finalmente, uma desconexão entre os médicos e o seu juramento.
A raiz dessa divergência, segundo o Dr. Newman, encontra-se nos padrões de sigilo que caracterizam a Medicina moderna e no forte sentimento de pertença a uma subcultura. O resultado é uma cultura biomédica que rotineiramente se compromete em práticas inúteis e ineficazes, e deixa tanto o paciente como o médico insatisfeitos. Demonstrando uma profunda compreensão pela ciência moderna, o Dr. Newman esmiúça a prática médica. Cita estudos que mostram que uma mamografia pode, em alguns casos, causar mais mal do que bem, que os antibióticos prescritos para a dor de garganta são quase sempre desnecessários, que o xarope para a tosse raramente é mais eficaz do que uma pÃlula de açúcar entre inúmeros outros casos médicos. Através de uma pesquisa envolvente e profunda, de uma narrativa eloquente e ricamente ilustrada com estudos de caso, o Dr. Newman alerta-nos para o que realmente funciona - e não - na Medicina e reconstrói a ponte entre os médicos e os seus pacientes.