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PAUL CEZANNE SEGUIDO DE O QUE ELE ME DISSE
978-989-8566-16-4
Élie Faure (1873-1937) um médico, mas sobretudo escritor que em jornais, revistas e livros pensava a arte, toda a arte, como «o grande mistério da transposição lÃrica», e os homens como «construtores» obscuros com um esforço colectivo ignorado, responsável pelo aparecimento dos espÃritos superiores no mundo. […] O texto Paul Cézanne é de 1914 e está entre os que dedicou a notáveis «construtores do mundo», ou seja, a autores de «um trabalho de organização esboçado numa sociedade destruÃda». São a esta luz significativas as considerações que a sua História propõe sobre o pintor: «Mesmo quando tenta compor, como nessas extraordinárias reuniões de personagens nuas onde fez o esforço, visivelmente obcecado pela memória de Poussin, de construir com inabilidade uma longa melodia sensual no meio do grande coro das árvores, do vasto céu, das águas correntes, mostra-se mesmo então livre de toda a espécie de intenção psicológica ou literária. E o seu clacissismo, essa necessidade de ordem e medida que desde a infância o perseguia, mesmo então se engana sobre o seu verdadeiro sentido.