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REGRESSO AO PARAISO
978-972-21-2779-0
«De modo que da Boa Vista da minha infância
pouco mais já resta que o prazer de usar o tempo.
É uma noção do tempo em que o hoje e o amanhã,
o agora e o mais daqui a bocado, continuam significando
a mesmÃssima coisa. E quando para lá ia em férias,
ia sobretudo em busca desse tempo sem relógio,
que é nosso e está por nossa conta.»
«O quebranto era suspeitado quando uma criança ficava de repente com o corpo esmorecido, sobretudo se era uma criança no geral irrequieta ou traquinas. Mas de repente ficava calada, ensimesmada, quase a querer esconder-se pelos cantos da casa, perdida a vivacidade e a capacidade de fazer terribezas. Nesses casos […] decidia-se que a criança tinha sido quebrantada […].