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SERPENTE E A LUA, A
978-972-26-2548-7
A lenda de Diana de Poitiers continua, não só porque a vemos hoje disfarçada na sua imagem de deusa criada pelos maiores mestres do Renascimento francês, mas também porque ela era uma mulher de espÃrito independente que fez da arte de viver a mais alta qualidade da vida, preservando a juventude do espÃrito, do corpo e da personalidade. Foi uma feiticeira que inspirou um jovem pouco promissor a tornar-se um magnÃfico rei; que este a tenha amado toda a vida, apesar de ela ser vinte anos mais velha do que ele, é a prova da sua permanente aura de mistério. Omnium Victorem Vici – Diana, a deusa da lua, conquistou verdadeiramente o Rei, o Amor e o Tempo. Aos catorze anos, Henrique casou-se com Catarina de Médicis, da mesma idade, uma não muito atraente mas riquÃssima herdeira que traria no seu dote metade da Itália. Catarina conheceu Henrique no dia do seu casamento e de imediato se apaixonou por ele, mas Henrique não tinha sentimentos senão pela bela Diana. Depois de coroado rei, Henrique governaria a França com Diana a seu lado. A relegada Catarina tomou como divisa “Odiar e Esperar” a morte de Diana para conquistar o amor do esposo e finalmente reinar a seu lado. Mas o destino seria outro... O triângulo amoroso protagonizado por Henrique II, Diana de Poitiers e Catarina de Médicis ficou marcado por um intenso e perigoso jogo de sedução, traição e morte com incalculáveis consequências polÃticas e militares para a França e para a Europa do Renascimento. Nunca uma história com um pendor tão claramente passional teve contornos tão vincadamente polÃticos como este amor desmedido de Henrique II por Diana de Poitiers.