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TORRE DE BASILEIA, A
978-972-25-2781-1
A Torre de Basileia é a primeira obra de investigação sobre a instituição financeira global mais secreta do mundo. Com base numa extensa pesquisa de arquivos na SuÃça, Grã-Bretanha e Estados Unidos, em conjunto com entrevistas em profundidade aos decisores-chave, incluindo Paul Volcker, ex-presidente da Reserva Federal dos EUA, Sir Mervyn King, governador do Banco da Inglaterra, além de antigos diretores e funcionários superiores do Banco de Pagamentos Internacionais (BIS): o banco central dos próprios banqueiros.
Criado pelos governadores do Banco de Inglaterra e do Reichsbank, em 1930, e protegido por um tratado internacional, o BIS e os seus ativos estão legalmente fora do alcance de qualquer governo ou jurisdição. O banco é intocável. As autoridades suÃças não têm jurisdição sobre o banco ou sobre as suas instalações. O BIS tem apenas 140 clientes, mas obteve lucros livres de impostos de 1170 milhões dólares americanos em 2011-2012.
Desde a sua criação, o banco tem estado no centro dos acontecimentos globais, passado, no entanto, muitas vezes despercebido. Segundo Thomas McKittrick, o presidente norte-americano do banco entre 1940-1946, o BIS manteve-se aberto durante toda a Segunda Guerra Mundial. O BIS aceitou ouro nazi saqueado, conduziu ofertas de divisas para o Reichsbank, e foi usado pelos Aliados e pelas potências do Eixo como ponto de contacto secreto de modo a manter os canais de financiamento internacional abertos. Depois de 1945, o BIS - ainda nos bastidores – forneceu, durante décadas, o apoio técnico e administrativo necessário ao projeto da moeda transeuropeia, desde as primeiras tentativas de harmonizar taxas de câmbio no final de 1940, até ao lançamento do euro em 2002. Mantém-se agora no centro dos esforços de construção de uma nova arquitetura financeira e reguladora global, provando uma vez mais que tem o poder para moldar as regras financeiras do nosso mundo. No entanto, apesar do seu papel crucial na história financeira e polÃtica do século passado e durante a atual crise económica, o BIS manteve-se praticamente desconhecido. Até agora.